Competências socioemocionais são características que nos permitem expressar a potencialidade do que é ser humano. Este conjunto de habilidades que desenvolvemos para lidar com nossas emoções, durante os desafios do cotidiano social, está ligado à nossa capacidade de pensar, de sentir, de decidir, de agir, de conhecer, de conviver, de trabalhar, enfim, de ser. A prática educacional deveria ter como objetivo formar alunos com uma boa capacidade de resolver problemas, que conseguissem se comunicar de forma adequada e que estivessem abertos a viver novas experiências e novas realidades.
A lista de competências socioemocionais é bastante extensa e varia muito conforme as correntes de estudo. Citemos algumas principais: autoconsciência, consciência social, autogestão, habilidade de relacionamento e tomada de decisão responsável.
Não existe conduta melhor do que o exemplo. Se aquilo não está em nós, como é que podemos exigir do próximo? Enquanto docente, como o professor pode aprimorar essas habilidades em si mesmo? A resposta para essa pergunta é estando disposto. Não adianta sugerir a outra pessoa que ela tenha um conhecimento melhor, que ela se proponha a desenvolver todas essas habilidades, se você não está disposto a investir nisso também. E isto é complicado, porque nesse estar disposto inclui-se o reconhecimento de muita fragilidade. Não é todo mundo que está preparado para ter este reconhecimento do que não consegue fazer. Mas precisamos tocar neste ponto. Precisamos nos mostrar um pouco frágil, nem que seja dentro do consultório com um profissional, para durante a vida ir melhorando.
No último sábado (12/12), tivemos o grande prazer de percorrer este e outros assuntos com a médica psiquiatra Vanessa Contatto Rossi Vilar. Se você não pôde acompanhar o bate-papo ao vivo, não deixe de conferir a gravação no link abaixo.
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